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Financiamentos imobiliários crescem 1,6% em 2014, mas devem ter desempenho melhor neste ano

(30/01/2015 )

Por: Evelyn Oliveira

Segundo a Abecip, crédito viabilizou a compra de 538,3 mil imóveis no ano passado - um resultado satisfatório devido à desaceleração da economia e ao desaquecimento do mercado imobiliário no País

O volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis em dezembro de 2014 somou R$ 10,6 bilhões. O valor representa alta de 18,3% em relação a novembro de 2014 e de 2,7% em relação a dezembro de 2013. Segundo balanço divulgado nessa quarta-feira (21) pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o resultado do mês se traduziu no melhor dezembro da série história do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Em dezembro de 2014, considerando apenas a captação de poupança nos agentes financeiros do SBPE, os depósitos superaram os saques em R$ 4,77 bilhões. Em 2014, os ingressos líquidos alcançaram R$ 23,8 bilhões. Os resultados foram registrados num ambiente em que a taxa básica de juros subiu ao longo do ano (de 10% para 11,75%), o que reduziu a competitividade das cadernetas de poupança em relação aos concorrentes. Ainda assim, as cadernetas reafirmaram o seu grau de popularidade, ocupando as primeiras posições entre as alternativas de aplicação.

Desde 2012, o endividamento das famílias vem crescendo exclusivamente em função do crédito habitacional. Em 2014, as dívidas com aquisição de imóveis chegou a 17,7% - 14,5% a mais que em 2005, por exemplo -, enquanto o endividamento sem o financiamento imobiliário vem caindo nos últimos três anos - de 31% em 2011, para 28,4% em 2014. "O endividamento das famílias vem diminuindo, sendo substituído por uma dívida saudável para o consumidor que quer ter sua a casa própria", explica Octávio de Lazari Júnior, presidente da Abecip.

Em todo o ano de 2014, os financiamentos imobiliários com recursos da poupança viabilizaram a compra e construção de 538,3 mil unidades, um crescimento de 1,6% ao registrado em 2013. A quase estabilidade se dá pela desaceleração da economia e o desaquecimento do mercado imobiliário no país. No estado de São Paulo, por exemplo, entre janeiro e novembro de 2014 foram lançadas 27,1 mil unidades, 21% a menos do que foi lançado no mesmo período de 2013 (34,3 mil).

Em dezembro de 2014, foram financiadas aquisições e construções de 49,6 mil imóveis. Apesar disso, o número é 2,5% inferior ao resultado de dezembro de 2013, mas superior em 19,7% ao de novembro de 2014, com 8,2 mil unidades financiadas a mais.

O volume de recursos para aquisição e construção de moradias, considerando o SBPE, somou R$ 112,9 bilhões no ano passado, R$ 3,7 bilhões a mais que em 2013 (resultado 3,4% superior).

Com relação a empréstimos para aquisição de imóveis novos, foram somados R$ 35,3 bilhões, 27% a mais do que no ano de 2013, o equivalente a R$ 27,9 bilhões. Ainda segundo a Abecip, esse valor é reflexo do bom desempenho dos lançamentos imobiliários nos anos anteriores. Já os financiamentos para imóveis usados caíram 6%, somando R$ 46,2 bilhões, contra R$ 49 bilhões do ano anterior, devido o impacto da queda de confiança do consumidor ao longo de 2014.

Referente a inadimplência do crédito imobiliário, houve uma queda em 2014, ficando em 1,3% dos financiamentos com alienação fiduciária e de 1,4% contando as hipotecas.

A Abecip projeta um crescimento de 5% do crédito imobiliário no país em 2015, a R$ 119 bilhões de reais, dado o cenário atual, o que seria considerado o maior desembolso ao longo dos últimos anos. Octávio de Lazari Júnior explica que não é saudável e nem recomendado para o mercado brasileiro crescer mais de 30% ao ano, por exemplo. "Isso não vai acontecer mais, e é até perigoso que aconteça. O crescimento de 30 a 40% ano após ano significa gargalo de mão de obra, de matéria prima, de preço, e de mais uma série de coisas", afirma Lazari.

 

Fonte: http://construcaomercado.pini.com.br/



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