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(12/06/2014 )

12/05/2014 - 21h17 - Atualizado em 13/05/2014 - 00h00
Autor: Abdo Filho | afilho@redegazeta.com.br

 
Prefeitura quer dobrar volume de investimento privado até 2016

Município do Espírito Santo que mais sofreu (e ainda sofre) com a eclosão da crise econômica mundial de 2008, a Serra tenta arrumar a casa para voltar a avançar. O primeiro passo será um estudo a ser feito pelo Instituto Futura que identificará as potencialidades e as oportunidades de negócio dentro da cidade.

A ideia é fazer um levantamento de todas as cadeias produtivas instaladas – não são poucas – e suas necessidades. A partir daí, será elaborada uma carteira de projetos para ser apresentada a potenciais investidores. O objetivo da administração municipal é, de posse desse estudo, apontar o potencial serrano por todo o Brasil e também no exterior. Até 2016, último ano do mandato do prefeito Audifax Barcelos, a expectativa é de que o investimento privado na cidade dobre de tamanho.

“Temos de reimpulsionar o nosso desenvolvimento. A Serra vem perdendo dinamismo nos últimos anos, as indústrias estão saindo daqui e indo para o interior. Visando a estancar essa migração, vamos preparar um plano de ações para recuperar a competitividade do município”, explicou o prefeito.

 Todo o detalhamento do que a prefeitura está planejando será feito hoje, às 8 horas, no cerimonial Steffen, onde será apresentado o Plano de Desenvolvimento da Serra. Representantes do setor produtivo, do governo do Estado e das demais prefeituras da Grande Vitória participarão do evento.

“A Serra de fato sofreu muito com a crise econômica. A ArcelorMittal Tubarão, que entre as grandes empresas do Estado foi mais impactada pela crise, fica aqui. Nossa arrecadação de ISS está mais ou menos no mesmo patamar de 2008. Nesse período, a população da cidade explodiu, aumentando muito as nossas despesas, e dificultando a realização de mais investimentos. Esse novo Plano de Desenvolvimento também passa pela diversificação da economia serrana”, assinalou Audifax.

 

ATIVOS & PASSIVOS

Ele deixou claro que esse é apenas o primeiro passo de um pacote de medidas que deverão ser tomadas ao longo dos próximos dois anos. “Nós estamos identificando as dificuldades e as potencialidades. Se lá na frente ficar provado que precisamos ajustar o PDM (Plano Diretor Municipal), isso será feito, assim como os investimentos pontuais que certamente precisarão ser realizados”.

Entre os entraves já esperados pela prefeitura, figuram a baixa qualidade da mão de obra, a questão da segurança pública e a infraestrutura deficiente.

Ainda assim, o prefeito trabalha com o objetivo de dobrar o investimento privado na cidade até 2016. “No ano passado, tivemos 15 projetos incluídos no Invest (Programa de Incentivo ao Investimento no Espírito Santo). Quero, no mínimo, dobrar isso aí”.

Esses 15 projetos representam um investimento de R$ 250 milhões. Partindo do objetivo do prefeito, a Serra deverá receber um aporte privado de pelo menos R$ 500 milhões ao longo de 2016.

Entre os ativos da Serra, está um complexo empresarial bem sedimentado. É com base justamente nisso aí que a prefeitura pretende atrair novos empreendedores.

“Vamos trabalhar ao lado do setor produtivo. Temos uma série de empresas que já estão aqui há muito tempo. Onde estão seus fornecedores? E seus clientes? Vamos apresentar a Serra para esses dois grupos potenciais. A partir disso, montaremos uma carteira de projetos viáveis e correremos atrás”.

 

Polo industrial lança 170 mil metros quadrados

A San Carlo Empreendimentos Imobiliários lança na quinta-feira a terceira fase do Polo Industrial Piracema, na Rodovia do Contorno, Serra. Serão colocados à disposição 170 mil metros quadrados; os lotes – 71 ao todo – têm entre 1.187 e 3.744 metros quadrados. Glebas com terreno maior, acima de 40 mil metros quadrados, podem ser disponibilizadas mediante consulta. O valor do metro quadrado parte de R$ 150.

A expectativa dos empreendedores é de que as empresas que comprarem esses lotes invistam algo próximo a R$ 50 milhões com suas instalações. “O lançamento será na quinta, mas já estamos sendo demandados por metalúrgicas, confecções, fábricas de móveis e também por atacadistas”, assinalou Erly Vieira, diretor da San Carlo.

A expectativa dele é que, nessa fase, os lotes menores sejam muito procurados. “Muitos industriais estão espremidos na Grande Vitória. Com o crescimento das cidades, áreas que antes eram distantes, caso da Rodovia Serafim Derenze (em Vitória), agora estão dentro das cidades. Aqui, oferecemos uma área exclusiva para a indústria e com toda a infraestrutura necessária”.

As maiores áreas do polo são ocupados pela fabricante de tubos TSA Mannesmann e pela espanhola Levantina Granitos.

 

Fonte: http://gazetaonline.globo.com/



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