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Autor: Ary Filgueira

A Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi) apresentou uma novidade para o associado: o lançamento da pedra fundamental da nova sede da entidade, que vai funcionar daqui a um ano no Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA). 
 
Por enquanto, essa é a única boa notícia para os cem associados da Ademi, que opera em um mercado  atualmente desaquecido. A situação continua a mesma: queda nas vendas e burocracia para viabilizar novas projeções e demora para emissão de habite-se.  
 
A crise motiva reclamação geral dos empresários do setor à instituição, que tem como uma das atribuições principais a intermediação com o governo local para agilizar o desenvolvimento de novas áreas. 
 
Queixas
 
Mas a principal queixa dos empresários do ramo de construção e de imobiliária (para quem a associação trabalha) refere-se à burocracia do poder público. “Hoje, no Distrito Federal, tem quatro milhões de metros quadrados sem aprovação de projetos, que estão parados”, lamenta Bruno Bomtempo, associado da Ademi. “Sem volume de lançamentos não há movimentação no mercado. Por isso, esse desaquecimento”, completa.
 
Uma das maiores preocupação da entidade é o Noroeste. O setor de classe média-alta ainda sofre com a falta de urbanização, mesmo depois de instituído. 
 
Outro fator que tem provocado insatisfação do setor é a obrigatoriedade imposta pelo GDF do estudo sobre impacto de trânsito às incorporadoras. O estudo passou a ser cobrado já partir de 31 de dezembro de 2010 para a emissão do habite-se. “Isso é um dever da Terracap. E não da construtora”, afirma o presidente da Ademi, Paulo Roberto Muniz.  
 
Sede ecológica
 
A nova sede da Ademi terá 750 m² e será modelo para o mercado imobiliário de construção verde. Para receber a certificação internacional AQUA (Alta Qualidade Ambiental) e atender aos critérios de desempenho da Qualidade Ambiental do Edifício (QAE), a nova sede contemplará soluções para assegurar conforto acústico, ambiental, higrotérmico e visual. Entre elas destacam-se o uso de vidros especiais, que permitem a entrada de luz natural sem aquecer o ambiente e o sistema de reutilização da água da chuva.
 
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília



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