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Autora: Ivana Souza
O Estado do Maranhão


Embora em pequena magnitude, o setor da construção civil no estado já deu sinais de recuperação. O termômetro que sinaliza essa retomada é o nível de emprego com carteira assinada, que neste segundo semestre voltou a crescer, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
 
Os números que confirmam reaquecimento do setor podem ser comparados quando se observa que no acumulado deste ano, ou seja, de janeiro a setembro, a construção civil gerou 3.602 postos de trabalho celetistas, enquanto em igual período de 2013 o saldo foi negativo, com o fechamento de 1.393 vagas.
 
Sondagem realizada pela Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema) confirma a retomada do crescimento da construção civil. Em julho, o indicador do nível de atividade das empresas do segmento chegou a 53,4 pontos, um resultado 3,4 pontos acima do registrado em junho.
 
Num intervalo de seis meses, a expectativa dos empresários é de otimismo em relação a todos os indicadores avaliados - nível de atividade, compras de insumos e matérias-primas, novos empreendimentos e serviços e número de empregados.
 
Apesar desse suspiro, a atividade da construção civil passa por um ano difícil - tem sido assim nos últimos dois anos - com projeções de crescimento de 3% que não devem se confirmar e a perspectiva avalizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de um recuo de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) da construção.
 
Na avaliação mais otimista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), para um ano considerado decepcionante, a expectativa é de se manter pelo menos o mesmo crescimento do ano passado ou registrar um pequeno incremento de quase 1%.
 
Como o ano já está praticamente terminando, as empresas do setor já vislumbram 2015, com a expectativa de que a atividade comece a engrenar novamente, ainda não nos mesmos níveis de 2010 e 2012, mas que projete uma curva de crescimento mais ascendente.
 
Lógico que esta é uma conjuntura que vai depender muito do comportamento da economia. O momento é de incertezas, de possíveis mudanças com o resultado das eleições presidenciais, de inflação em alta, nível de emprego e de crédito muito caro e mais escasso em decorrência do alto índice de endividamento do consumidor. São variáveis que são levadas em conta pelo mercado e que definem ou influenciam os investimentos das empresas do setor e também o próprio consumidor em adquirir um imóvel.
 
De qualquer modo, o setor ainda aposta fortemente no programa habitacional do Governo Federal, o Minha Casa, Minha Vida como um alavancador da atividade, tendo em vista que somente ano passado foi responsável pela construção de 32,1% do total das moradias no país.
 
O programa, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), contribuiu para a redução do déficit habitacional em 8% de 2009 a 2012. Nesse período, o déficit caiu de 5,7 milhões para 5,2 milhões de domicílios.
 
Apesar de todo esse cenário de incertezas, fica a esperança de dias melhores para o setor, o que já se observa com os postos de trabalho que estão sendo criados em canteiros de obras existentes no estado.


Fonte: http://www.cbic.org.br/



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